A Polícia Federal de Mato Grosso prendeu 35 pessoas na Operação Kayabi, desencadeada hoje para deter um total de 68 acusados de crimes ambientais como destruição de floresta e extração ilegal de madeira. Também são suspeitos de grilagem de terras das tribos indígenas Kayabi, Muduruku e Apiaká, na região dos municípios de Alta Floresta, Apiacás e Paranaita, norte do Estado. A polícia apura ainda denúncias de genocídio contra indígenas nessas áreas.
Pela manhã, os agentes federais comandados pelo delegado José Maria Fonseca já prenderam 33 pessoas – três em Cuiabá, 28 no interior e dois fazendeiros da região que moram em Sergipe e Mato Grosso do Sul. Em Cuiabá, foram presos Jacob Ronaldo Kuffner, ex-superintendente do Ibama no Estado, Geraldo Rodrigues Pereira, assessor do deputado estadual Dilceu Dal Bosco (PFL), e o fazendeiro Edras Soares. Em Alta Floresta, foi preso um oficial de justiça estadual.
A Operação Kayabi quer fazer valer a decisão do Ministério da Justiça, de 2002, que reconheceu toda a extensão de um milhão de hectares na região como terra indígena. Desde então os ocupantes da área – fazendeiros, grileiros e madeireiros – resistem às ordens de desocupação. Além de permanecerem no local, eles chegaram a vender glebas, como se fossem livres, e extraíram madeira. Do total de 1,053 milhão de hectares de terras pertencentes aos índios, segundo a Polícia Federal, cerca de 30 mil hectares já foram desmatados pelos donos de madeireiras.
A investigação começou em dezembro de 2005 por determinação do Ministério Público Federal, em um trabalho conjunto com técnicos do Ibama. A 1ª Vara Federal no Mato Grosso expediu 34 mandados de busca e apreensão e 68 mandados de prisão, a serem cumpridos não só em Mato Grosso, mas também em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Os presos responderão pelos crimes de invasão e ocupação de terras da União, destruição de floresta, funcionamento sem autorização de estabelecimentos (no caso das madeireiras), poluição ambiental e, alguns servidores públicos, falsidade ideológica. Todas as prisões são temporárias.
A Polícia Federal de Mato Grosso prendeu 35 pessoas na Operação Kayabi, desencadeada hoje para deter um total de 68 acusados de crimes ambientais como destruição de floresta e extração ilegal de madeira. Também são suspeitos de grilagem de terras das tribos indígenas Kayabi, Muduruku e Apiaká, na região dos municípios de Alta Floresta, Apiacás e Paranaita, norte do Estado. A polícia apura ainda denúncias de genocídio contra indígenas nessas áreas.
Pela manhã, os agentes federais comandados pelo delegado José Maria Fonseca já prenderam 33 pessoas – três em Cuiabá, 28 no interior e dois fazendeiros da região que moram em Sergipe e Mato Grosso do Sul. Em Cuiabá, foram presos Jacob Ronaldo Kuffner, ex-superintendente do Ibama no Estado, Geraldo Rodrigues Pereira, assessor do deputado estadual Dilceu Dal Bosco (PFL), e o fazendeiro Edras Soares. Em Alta Floresta, foi preso um oficial de justiça estadual.
A Operação Kayabi quer fazer valer a decisão do Ministério da Justiça, de 2002, que reconheceu toda a extensão de um milhão de hectares na região como terra indígena. Desde então os ocupantes da área – fazendeiros, grileiros e madeireiros – resistem às ordens de desocupação. Além de permanecerem no local, eles chegaram a vender glebas, como se fossem livres, e extraíram madeira. Do total de 1,053 milhão de hectares de terras pertencentes aos índios, segundo a Polícia Federal, cerca de 30 mil hectares já foram desmatados pelos donos de madeireiras.
A investigação começou em dezembro de 2005 por determinação do Ministério Público Federal, em um trabalho conjunto com técnicos do Ibama. A 1ª Vara Federal no Mato Grosso expediu 34 mandados de busca e apreensão e 68 mandados de prisão, a serem cumpridos não só em Mato Grosso, mas também em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Os presos responderão pelos crimes de invasão e ocupação de terras da União, destruição de floresta, funcionamento sem autorização de estabelecimentos (no caso das madeireiras), poluição ambiental e, alguns servidores públicos, falsidade ideológica. Todas as prisões são temporárias.
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