DDM anexou áudio do suspeito, que está preso, ao inquérito policial. Corpo de Ana Cristina da Silva foi localizado às margens da rodovia Feliciano Salles Cunha, entre Mirassol e Neves Paulista (SP), no dia 4 de agosto.
O ex-padrasto suspeito de estuprar e matar a adolescente de 15 anos enviou áudios para a tia em que nega o crime. O corpo de Ana Cristina da Silva, desaparecida em 27 de julho, foi localizado às margens da Rodovia Feliciano Salles Cunha (SP-310), entre Mirassol e Neves Paulista (SP), no dia 4 de agosto.
Ao g1, a mãe da vítima, Carla Cristina da Silva Nascimento, contou que, dois dias depois de sua filha desaparecer, Adriano José da Silva enviou o áudio para a tia dele, se justificando por ter saído da cidade após ser apontado como principal suspeito do crime.
“Oi, tia. Então, tia, só comunicar para a senhora, a senhora avisa outras pessoas aí, que, devido à repercussão que teve lá do caso da filha da Carla, da Ana, eu saí porque estava perigoso demais para mim. A Carla está insinuando, falando, que eu tenho a ver, entendeu, com o sumiço da filha dela”, diz no áudio.
“O pessoal já tá…nossa senhora, meu Deus do céu, cara. Tia, falar para a senhora, eu não tenho nada a ver tá?! Eu juro que eu não tenho nada a ver com esse sumiço da filha dela, tia. Eu juro que eu não tenho nada a ver. Mas, a repercussão já tá grande lá”, completa Adriano.
Carla afirmou que obteve o áudio da própria tia do suspeito, que relutou para acreditar que Adriano cometeu o crime.
“Ela ficou surpresa e falou para mim ‘eu não acredito que ele fez isso’. O irmão, a família, também não acreditam e querem que ele pague pela monstruosidade. Ele foi muito frio em mandar esse áudio, me dói só de lembrar”, ressalta Carla.
A mãe enviou o áudio à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para acrescentar na investigação. À reportagem, a delegada responsável pelo caso, Dálice Ceron, informou que anexou o áudio ao inquérito policial, em que indiciou o suspeito.
Adriano foi preso pela polícia em Olímpia (SP), quando tentava fugir, no dia 4 de agosto. Em depoimento, ele confessou e disse que cometeu o crime por medo de que a jovem contasse que era abusada sexualmente por ele e para se vingar da mãe. Ele virou réu na sexta-feira (1º) (entenda mais abaixo).
Justiça Na sexta-feira (1º), a Justiça aceitou as denúncias do Ministério Público (MP) contra o ex-padrasto da adolescente.
Segundo a advogada da família da vítima, Daiana Pessoa, o MP denunciou Adriano por estupro seguido de morte e ocultação de cadáver com agravantes de motivo torpe, meio cruel e violência doméstica.
Ainda segundo a advogada, o MP também denunciou o criminoso por estupro de vulnerável, já que há suspeita de que ele praticou o crime contra Ana Cristina entre os anos de 2012 e 2022, quando ela tinha entre quatro e 14 anos (leia carta deixada pela adolescente acima).
Esta denúncia também foi aceita pelo juiz Vara de Violência Doméstica, Alceu Corrêa Júnior, na sexta-feira (1º). Junto à denúncia, Daiana informou que a Justiça aceitou o pedido da delegada Dálice pela prisão preventiva de Adriano.
Agora, ele vai responder os dois processos na Justiça. A DDM fez, no dia 29 de agosto, a reconstituição da morte da adolescente.
DDM anexou áudio do suspeito, que está preso, ao inquérito policial. Corpo de Ana Cristina da Silva foi localizado às margens da rodovia Feliciano Salles Cunha, entre Mirassol e Neves Paulista (SP), no dia 4 de agosto.
O ex-padrasto suspeito de estuprar e matar a adolescente de 15 anos enviou áudios para a tia em que nega o crime. O corpo de Ana Cristina da Silva, desaparecida em 27 de julho, foi localizado às margens da Rodovia Feliciano Salles Cunha (SP-310), entre Mirassol e Neves Paulista (SP), no dia 4 de agosto.
Ao g1, a mãe da vítima, Carla Cristina da Silva Nascimento, contou que, dois dias depois de sua filha desaparecer, Adriano José da Silva enviou o áudio para a tia dele, se justificando por ter saído da cidade após ser apontado como principal suspeito do crime.
“Oi, tia. Então, tia, só comunicar para a senhora, a senhora avisa outras pessoas aí, que, devido à repercussão que teve lá do caso da filha da Carla, da Ana, eu saí porque estava perigoso demais para mim. A Carla está insinuando, falando, que eu tenho a ver, entendeu, com o sumiço da filha dela”, diz no áudio.
“O pessoal já tá…nossa senhora, meu Deus do céu, cara. Tia, falar para a senhora, eu não tenho nada a ver tá?! Eu juro que eu não tenho nada a ver com esse sumiço da filha dela, tia. Eu juro que eu não tenho nada a ver. Mas, a repercussão já tá grande lá”, completa Adriano.
Carla afirmou que obteve o áudio da própria tia do suspeito, que relutou para acreditar que Adriano cometeu o crime.
“Ela ficou surpresa e falou para mim ‘eu não acredito que ele fez isso’. O irmão, a família, também não acreditam e querem que ele pague pela monstruosidade. Ele foi muito frio em mandar esse áudio, me dói só de lembrar”, ressalta Carla.
A mãe enviou o áudio à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para acrescentar na investigação. À reportagem, a delegada responsável pelo caso, Dálice Ceron, informou que anexou o áudio ao inquérito policial, em que indiciou o suspeito.
Adriano foi preso pela polícia em Olímpia (SP), quando tentava fugir, no dia 4 de agosto. Em depoimento, ele confessou e disse que cometeu o crime por medo de que a jovem contasse que era abusada sexualmente por ele e para se vingar da mãe. Ele virou réu na sexta-feira (1º) (entenda mais abaixo).
Justiça
Na sexta-feira (1º), a Justiça aceitou as denúncias do Ministério Público (MP) contra o ex-padrasto da adolescente.
Segundo a advogada da família da vítima, Daiana Pessoa, o MP denunciou Adriano por estupro seguido de morte e ocultação de cadáver com agravantes de motivo torpe, meio cruel e violência doméstica.
Ainda segundo a advogada, o MP também denunciou o criminoso por estupro de vulnerável, já que há suspeita de que ele praticou o crime contra Ana Cristina entre os anos de 2012 e 2022, quando ela tinha entre quatro e 14 anos (leia carta deixada pela adolescente acima).
Esta denúncia também foi aceita pelo juiz Vara de Violência Doméstica, Alceu Corrêa Júnior, na sexta-feira (1º). Junto à denúncia, Daiana informou que a Justiça aceitou o pedido da delegada Dálice pela prisão preventiva de Adriano.
Agora, ele vai responder os dois processos na Justiça. A DDM fez, no dia 29 de agosto, a reconstituição da morte da adolescente.
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