Documento apontou vestígios de fuligem na língua da vítima, indicando que ela aspirou fumaça. Corpo de Raphaela Salsa foi enterrado nesta terça-feira (31) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio.
De acordo com um laudo de exame de necropsia obtido pelo g1, a estudante Raphaela Salsa Ferreira Dias de Oliveira, de 38 anos, foi queimada ainda viva pelo seu ex-marido, Vagner Dias de Oliveira. Ele foi preso na manhã de terça-feira (31) pelo homicídio.
Segundo o laudo, havia vestígios de fuligem na língua, e há indícios que ela foi queimada viva até asfixiar com a fumaça. Depois disso, o corpo foi carbonizado.
“O perito estima que a morte se deu por intoxicação pela fumaça concomitante à carbonização e asfixia por ação bioquímica e térmica. O evento térmico se deu com a vítima viva”, diz um trecho do relatório.
Passado de ciúmes Familiares disseram que a estudante Raphaela tinha medo de Vagner, com quem se relacionou por 14 anos e teve dois filhos. Em depoimento à polícia, a filha, a prima e o atual namorado da vítima confirmaram que ela temia as reações do ex-marido por causa de ciúmes.
O corpo da estudante de enfermagem foi sepultado nesta terça-feira (31) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Amigos e parentes fizeram um protesto silencioso, com um X nas mãos – que representa mulheres vítimas de violência doméstica.
Segundo a filha mais velha de Raphaela, se Vagner soubesse do atual relacionamento da mãe poderia não “controlar a indignação e fazer alguma coisa de muito ruim” com ela.
A jovem disse que o ex-padrasto acreditava em um retorno do casamento e não se conformava com a separação. Vagner estava separado da vítima há aproximadamente três meses.
O atual namorado de Raphaela também confirmou à polícia que o relacionamento estava sendo mantido escondido do ex-marido.
O corpo de Raphaela foi encontrado carbonizado após ela desaparecer depois de sair de um curso.
Veja detalhes da investigação da polícia e passos do suspeito no dia do crime Neste domingo, a dona de casa Maria da Conceição Salsa, mãe de Raphaela, usou as redes sociais para se despedir da filha. “Você se foi e ficou um vazio. Como está doendo, meu amor”, escreveu ela.
A mensagem continuou: “Te amo para sempre, me espera que estou chegando, amor eterno da minha vida”.
As investigações apontam que Raphaela foi levada, segundo a polícia, por Vagner na última quinta (26), quando chegava em casa na Praça Seca. Segundo a família, a vítima havia acabado de sair de uma aula no bairro Pechincha e ia para casa em um carro de aplicativo.
De acordo os investigadores, a vítima estava no carro quando Vagner foi ao posto de gasolina comprar um galão do combustível. A suspeita é de que ela já estivesse desacordada. O corpo da estudante foi reconhecida pela arcada dentária e por algumas tatuagens.
Segundo as investigações, Vagner comprou a gasolina por volta das 22h. Ele teria ligado antes para o posto pedindo a reserva de um galão.
O corpo da mulher foi encontrado na BR-101 parcialmente carbonizado em meio a mata por um caminhoneiro, que acionou a Polícia Rodoviária Federal. O local onde o corpo foi encontrado fica a mais de 40 quilômetros de sua casa.
Documento apontou vestígios de fuligem na língua da vítima, indicando que ela aspirou fumaça. Corpo de Raphaela Salsa foi enterrado nesta terça-feira (31) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio.
De acordo com um laudo de exame de necropsia obtido pelo g1, a estudante Raphaela Salsa Ferreira Dias de Oliveira, de 38 anos, foi queimada ainda viva pelo seu ex-marido, Vagner Dias de Oliveira. Ele foi preso na manhã de terça-feira (31) pelo homicídio.
Segundo o laudo, havia vestígios de fuligem na língua, e há indícios que ela foi queimada viva até asfixiar com a fumaça. Depois disso, o corpo foi carbonizado.
“O perito estima que a morte se deu por intoxicação pela fumaça concomitante à carbonização e asfixia por ação bioquímica e térmica. O evento térmico se deu com a vítima viva”, diz um trecho do relatório.
Passado de ciúmes
Familiares disseram que a estudante Raphaela tinha medo de Vagner, com quem se relacionou por 14 anos e teve dois filhos. Em depoimento à polícia, a filha, a prima e o atual namorado da vítima confirmaram que ela temia as reações do ex-marido por causa de ciúmes.
O corpo da estudante de enfermagem foi sepultado nesta terça-feira (31) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Amigos e parentes fizeram um protesto silencioso, com um X nas mãos – que representa mulheres vítimas de violência doméstica.
Segundo a filha mais velha de Raphaela, se Vagner soubesse do atual relacionamento da mãe poderia não “controlar a indignação e fazer alguma coisa de muito ruim” com ela.
A jovem disse que o ex-padrasto acreditava em um retorno do casamento e não se conformava com a separação. Vagner estava separado da vítima há aproximadamente três meses.
O atual namorado de Raphaela também confirmou à polícia que o relacionamento estava sendo mantido escondido do ex-marido.
O corpo de Raphaela foi encontrado carbonizado após ela desaparecer depois de sair de um curso.
Veja detalhes da investigação da polícia e passos do suspeito no dia do crime
Neste domingo, a dona de casa Maria da Conceição Salsa, mãe de Raphaela, usou as redes sociais para se despedir da filha. “Você se foi e ficou um vazio. Como está doendo, meu amor”, escreveu ela.
A mensagem continuou: “Te amo para sempre, me espera que estou chegando, amor eterno da minha vida”.
As investigações apontam que Raphaela foi levada, segundo a polícia, por Vagner na última quinta (26), quando chegava em casa na Praça Seca. Segundo a família, a vítima havia acabado de sair de uma aula no bairro Pechincha e ia para casa em um carro de aplicativo.
De acordo os investigadores, a vítima estava no carro quando Vagner foi ao posto de gasolina comprar um galão do combustível. A suspeita é de que ela já estivesse desacordada. O corpo da estudante foi reconhecida pela arcada dentária e por algumas tatuagens.
Segundo as investigações, Vagner comprou a gasolina por volta das 22h. Ele teria ligado antes para o posto pedindo a reserva de um galão.
O corpo da mulher foi encontrado na BR-101 parcialmente carbonizado em meio a mata por um caminhoneiro, que acionou a Polícia Rodoviária Federal. O local onde o corpo foi encontrado fica a mais de 40 quilômetros de sua casa.
Arquivos
Categorias