No total, três homens e uma mulher, integrantes da UP, foram detidos durante confusão na Assembleia Legislativa nesta quarta (6). Polícia chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário. Partido condenou criminalização de seus membros e atuação violenta da PM. Ouvidoria cobra que atuação seja investigada.
Dois dos manifestantes detidos durante tumulto em sessão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na noite da quarta-feira (6) tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventiva durante audiência de custódia realizada nesta quinta (7).
Hendryll Luiz Rodrigues de Brito Silva e Lucas Borges Carvente protestavam nas galerias do plenário contra a privatização da Sabesp, que foi autorizada pela Casa.
Outros dois detidos, Vivian Mendes da Silva e Ricardo Senese, obtiveram liberdade provisória com as seguintes condições:
Comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades e eventual atualização de endereço; Proibição de ausentar-se da Comarca de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação ao Juízo, sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão; Pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.
Os quatro são membros da Unidade Popular (UP) e foram indiciados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.
O texto foi aprovado após uma sessão tumultuada, marcada por confronto entre os manifestantes e a Polícia Militar, que chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário.
Antes da votação, manifestantes que estavam nas galerias tentaram invadir o plenário. O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança.
O Ouvidor da Polícia, Claudio Silva, disse que recebeu denúncias da ação dos PMs dentro do plenário e cobrou que a Corregedoria apure.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de SP, três homens, de 36, 26 e 22 anos, e uma mulher, de 32, foram presos em flagrante. Todos foram detidos e conduzidos ao 27° DP, na região do Campo Belo.
Em nota, a Unidade Popular (UP) criticou a prisão dos membros do partido. Dentre eles, a presidente estadual da legenda, Vivian Mendes.
“Após a mobilização legítima do povo contra a privatização da Sabesp, nossa presidenta estadual Vivian Mendes, presidente estadual da UP SP, Ricardo Senese, metroviário, Lucas Carvente, professor , e Hendryll Luiz estudante da Unifesp, receberam voz de prisão, e foram levados a delegacia da 27ª DP. Os manifestantes presos estão sendo acusados de resistência à prisão e associação criminosa. Trata-se de mais uma violência: criminalizar as pessoas que lutam contra a entrega do patrimônio público.”
A legenda ainda afirma que vídeos e fotos mostram “as agressões desproporcionais e crimes cometidos pelos policiais militares contra manifestantes que estavam no plenário da Alesp e saíram bastante machucados”.
Deputados da oposição também alegaram que foram impedidos de participar da votação após a confusão.
A deputada Paula Nunes, da Bancada Feminista, que está grávida de oito meses, junto com deputados idosos como Lecy Brandão (PCdoB) e Eduardo Suplicy (PT), também saíram às pressas e não puderam voltar por conta do gás de pimenta que foi jogado no local.
No total, três homens e uma mulher, integrantes da UP, foram detidos durante confusão na Assembleia Legislativa nesta quarta (6). Polícia chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário. Partido condenou criminalização de seus membros e atuação violenta da PM. Ouvidoria cobra que atuação seja investigada.
Dois dos manifestantes detidos durante tumulto em sessão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na noite da quarta-feira (6) tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventiva durante audiência de custódia realizada nesta quinta (7).
Hendryll Luiz Rodrigues de Brito Silva e Lucas Borges Carvente protestavam nas galerias do plenário contra a privatização da Sabesp, que foi autorizada pela Casa.
Outros dois detidos, Vivian Mendes da Silva e Ricardo Senese, obtiveram liberdade provisória com as seguintes condições:
Comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades e eventual atualização de endereço;
Proibição de ausentar-se da Comarca de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação ao Juízo, sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão;
Pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.
Os quatro são membros da Unidade Popular (UP) e foram indiciados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.
O texto foi aprovado após uma sessão tumultuada, marcada por confronto entre os manifestantes e a Polícia Militar, que chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário.
Antes da votação, manifestantes que estavam nas galerias tentaram invadir o plenário. O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança.
O Ouvidor da Polícia, Claudio Silva, disse que recebeu denúncias da ação dos PMs dentro do plenário e cobrou que a Corregedoria apure.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de SP, três homens, de 36, 26 e 22 anos, e uma mulher, de 32, foram presos em flagrante. Todos foram detidos e conduzidos ao 27° DP, na região do Campo Belo.
Em nota, a Unidade Popular (UP) criticou a prisão dos membros do partido. Dentre eles, a presidente estadual da legenda, Vivian Mendes.
“Após a mobilização legítima do povo contra a privatização da Sabesp, nossa presidenta estadual Vivian Mendes, presidente estadual da UP SP, Ricardo Senese, metroviário, Lucas Carvente, professor , e Hendryll Luiz estudante da Unifesp, receberam voz de prisão, e foram levados a delegacia da 27ª DP. Os manifestantes presos estão sendo acusados de resistência à prisão e associação criminosa. Trata-se de mais uma violência: criminalizar as pessoas que lutam contra a entrega do patrimônio público.”
A legenda ainda afirma que vídeos e fotos mostram “as agressões desproporcionais e crimes cometidos pelos policiais militares contra manifestantes que estavam no plenário da Alesp e saíram bastante machucados”.
Deputados da oposição também alegaram que foram impedidos de participar da votação após a confusão.
A deputada Paula Nunes, da Bancada Feminista, que está grávida de oito meses, junto com deputados idosos como Lecy Brandão (PCdoB) e Eduardo Suplicy (PT), também saíram às pressas e não puderam voltar por conta do gás de pimenta que foi jogado no local.
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