Agentes fazem uma operação no Morro do Banco, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, em busca dos assassinos de Diego Braga Nunes, de 44 anos. Vítima tinha ido a favela em busca de moto furtada.
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (16) pelo assassinato do lutador de MMA Diego Braga Nunes, de 44 anos, encontrado morto nesta segunda (15) depois de tentar recuperar sua moto roubada. De acordo com a Polícia Militar, Tauã da Silva, conhecido como 2B, tem 18 anos e confessou participação no crime.
Aos PMs, Tauã contou que Diego foi ao Morro do Banco, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, “desenrolar a entrega da moto” e que “quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”.
Ainda segundo Tauã, “o lutador tentou correr, mas foi pego e morto.” 2B ainda confirmou que faz parte do tráfico de drogas e que comparsas deixaram a favela após o assassinato de Diego.
Segundo a PM, Tauã tem passagens na polícia e foi encontrado em casa, com drogas. Ele foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, já foi informada da prisão.
A PM faz uma operação no Morro do Banco, no Itanhangá, nesta manhã, em busca dos assassinos de Diego. O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo ajuda na identificação dos criminosos.
Encontrado morto em rua
Diego foi encontrado morto depois de tentar recuperar sua moto que tinha sido roubada. A principal suspeita da polícia é que ele tenha sido confundido com um miliciano por traficantes.
A moto de Diego Braga foi furtada na madrugada de segunda por dois homens em sua casa, na Muzema. Ao ter acesso às imagens de uma câmera de segurança o lutador iniciou a procura pelo veículo.
Primeiro, ele foi à comunidade da Tijuquinha e depois ao Morro do Banco, onde teria sido feito refém por traficantes. Desde então, parentes e amigos não tiveram mais contato com o lutador.
Diego Braga foi lutador profissional de muay thai e MMA. A sua carreira profissional no MMA começou em 2003 e, a partir de então, enfrentou em lutas nomes como Charles do Bronx, Miltinho Vieira, Adriano Martins e Iliarde Santos — todos com passagens pelo UFC, considerada a categoria mais importante do MMA.
Diego também treinou com os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro e com Anderson Silva. A sua última luta profissional foi em 2019. Ele se aposentou com 23 vitórias, oito derrotas e um empate.
Desde então, o lutador vinha se dedicando à carreira de professor de artes marciais e treinador. Em 2023, seu filho Gabriel Braga chegou à final do torneio peso-pena da PFL.
A PFL é uma organização de artes marciais dos Estados Unidos. Os especialistas consideram que é a terceira maior organização de MMA do mundo.
Segundo o filho, o também lutador Gabriel Braga, o pai passou a manhã inteira tentando achar a moto, que foi levada de dentro do condomínio, e subiu sozinho a comunidade controlada pelo tráfico de drogas.
“Como estava demorando, os amigos tentaram subir, mas mandaram todos descerem. Agora há pouco, um amigo ligou para tentar liberar o corpo e eles falaram que colocaram o corpo em uma praça. Mas quando chegamos lá, a polícia já estava lá e não deixaram ninguém subir”, disse Gabriel Braga. Diego Braga é dono da academia Tropa Thai, de formação de lutadores, e treina o filho, que luta profissionalmente. As aulas foram canceladas nesta segunda-feira.
Tráfico x milícia A comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste, era dominada por milicianos até 2023. A partir daí, em novembro, traficantes do Comando Vermelho invadiram a comunidade e passaram a dominar o local. O Morro do Banco, comunidade vizinha, também está sob o domínio do tráfico.
Segundo investigadores da Polícia Civil, o traficante Pedro Paulo Guedes, um dos principais criminosos do CV, um dos chefes do Complexo da Penha e atualmente procurado pela polícia, é quem tem dado as cartas na Muzema.
Traficantes já estariam instalando barricadas em vias da favela e até vendendo drogas. A localidade faz divisa com Rio das Pedras, o berço da milícia.
Agentes fazem uma operação no Morro do Banco, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, em busca dos assassinos de Diego Braga Nunes, de 44 anos. Vítima tinha ido a favela em busca de moto furtada.
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (16) pelo assassinato do lutador de MMA Diego Braga Nunes, de 44 anos, encontrado morto nesta segunda (15) depois de tentar recuperar sua moto roubada. De acordo com a Polícia Militar, Tauã da Silva, conhecido como 2B, tem 18 anos e confessou participação no crime.
Aos PMs, Tauã contou que Diego foi ao Morro do Banco, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, “desenrolar a entrega da moto” e que “quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”.
Ainda segundo Tauã, “o lutador tentou correr, mas foi pego e morto.” 2B ainda confirmou que faz parte do tráfico de drogas e que comparsas deixaram a favela após o assassinato de Diego.
Segundo a PM, Tauã tem passagens na polícia e foi encontrado em casa, com drogas. Ele foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, já foi informada da prisão.
A PM faz uma operação no Morro do Banco, no Itanhangá, nesta manhã, em busca dos assassinos de Diego. O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo ajuda na identificação dos criminosos.
Encontrado morto em rua
Diego foi encontrado morto depois de tentar recuperar sua moto que tinha sido roubada. A principal suspeita da polícia é que ele tenha sido confundido com um miliciano por traficantes.
A moto de Diego Braga foi furtada na madrugada de segunda por dois homens em sua casa, na Muzema. Ao ter acesso às imagens de uma câmera de segurança o lutador iniciou a procura pelo veículo.
Primeiro, ele foi à comunidade da Tijuquinha e depois ao Morro do Banco, onde teria sido feito refém por traficantes. Desde então, parentes e amigos não tiveram mais contato com o lutador.
Diego Braga foi lutador profissional de muay thai e MMA. A sua carreira profissional no MMA começou em 2003 e, a partir de então, enfrentou em lutas nomes como Charles do Bronx, Miltinho Vieira, Adriano Martins e Iliarde Santos — todos com passagens pelo UFC, considerada a categoria mais importante do MMA.
Diego também treinou com os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro e com Anderson Silva. A sua última luta profissional foi em 2019. Ele se aposentou com 23 vitórias, oito derrotas e um empate.
Desde então, o lutador vinha se dedicando à carreira de professor de artes marciais e treinador. Em 2023, seu filho Gabriel Braga chegou à final do torneio peso-pena da PFL.
A PFL é uma organização de artes marciais dos Estados Unidos. Os especialistas consideram que é a terceira maior organização de MMA do mundo.
Segundo o filho, o também lutador Gabriel Braga, o pai passou a manhã inteira tentando achar a moto, que foi levada de dentro do condomínio, e subiu sozinho a comunidade controlada pelo tráfico de drogas.
“Como estava demorando, os amigos tentaram subir, mas mandaram todos descerem. Agora há pouco, um amigo ligou para tentar liberar o corpo e eles falaram que colocaram o corpo em uma praça. Mas quando chegamos lá, a polícia já estava lá e não deixaram ninguém subir”, disse Gabriel Braga.
Diego Braga é dono da academia Tropa Thai, de formação de lutadores, e treina o filho, que luta profissionalmente. As aulas foram canceladas nesta segunda-feira.
Tráfico x milícia
A comunidade da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste, era dominada por milicianos até 2023. A partir daí, em novembro, traficantes do Comando Vermelho invadiram a comunidade e passaram a dominar o local. O Morro do Banco, comunidade vizinha, também está sob o domínio do tráfico.
Segundo investigadores da Polícia Civil, o traficante Pedro Paulo Guedes, um dos principais criminosos do CV, um dos chefes do Complexo da Penha e atualmente procurado pela polícia, é quem tem dado as cartas na Muzema.
Traficantes já estariam instalando barricadas em vias da favela e até vendendo drogas. A localidade faz divisa com Rio das Pedras, o berço da milícia.
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