quarta-feira, 29 de Abril de 2015 – 61
Minas Gerais - Caderno 1 Diário do Executivo
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Sociedade Anônima
de Capital Fechado
CNPJ nº 04.451.926/0001-54
Belo Horizonte - MG
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais, exceto se indicado de outra forma)
Passivos financeiros não derivativos: encontram-se nesta categoria Fornecedores. São
mensurados pelo custo amortizado.
2014
2013
Valor
Valor
Valor
Valor
Contábil
Justo
Contábil
Justo
Ativos Financeiros:
Empréstimos e Recebíveis
Equivalentes de Caixa - Aplicações
Financeiras .........................................
4.487
4.487
8.272
8.272
Consumidores ......................................
1.970
1.970
5.512
5.512
Depósitos Vinculados a Litígios ..........
866
866
712
712
7.323
7.323
14.496
14.496
Mantidos até vencimento
Títulos e Valores Mobiliários ...............
2.895
2.876
6.519
6.505
Valor justo por meio do resultado:
Mantidos para negociação
Títulos e Valores Mobiliários ...............
22.540
22.540
12.283
12.283
Passivos Financeiros:
Fornecedores ........................................
2.696
2.696
1.325
1.325
Risco de Liquidez
A Companhia apresenta uma geração de caixa suficiente para cobrir suas exigências de
caixa vinculadas às suas atividades operacionais.
A Companhia faz a administração do risco de liquidez, com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos coerentes com a complexidade do negócio e aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantir o adequado
gerenciamento dos riscos.
As alocações de curto prazo obedecem, igualmente, a princípios rígidos e estabelecidos
em Política de Aplicações, manejando até 20% de seus recursos em fundos de investimento exclusivos para empresas do Grupo Cemig, de crédito privado do, sem riscos
de mercado, com a margem excedente aplicada diretamente em CDB’s ou operações
compromissadas remuneradas pela taxa CDI.
Na gestão das aplicações, a empresa busca obter rentabilidade nas operações a partir
de uma rígida análise de crédito bancário, observando limites operacionais com bancos
baseados em avaliações que levam em conta ratings, exposições e patrimônio. Busca
também retorno trabalhando no alongamento de prazos das aplicações, sempre com base
na premissa principal, que é o controle da liquidez.
O fluxo de pagamentos das obrigações da Companhia, com dívidas pactuadas está apresentado conforme abaixo.
Até
De 1 a
De 3 meses
De 1 a Mais de
1 mês
3 meses
a 1 ano
5 anos
5 anos
Total
- Pós-fixadas
Fornecedores ........
2.696
–
–
–
–
2.696
2.696
–
–
–
–
2.696
A Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos, em especial, de caráter especulativo em 2014 e 2013.
A Companhia não foi impactada negativamente, de forma significativa, no exercício em
função de ocorrências relacionadas aos riscos descritos acima.
Risco de Crédito
O risco decorrente da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas advindas da
dificuldade de recebimento dos valores faturados a seus consumidores é considerado
baixo.
A Companhia faz um acompanhamento buscando reduzir a inadimplência, de forma individual, junto aos seus consumidores. Também são estabelecidas negociações que viabilizem o recebimento dos créditos eventualmente em atraso.
Risco de não renovação das concessões
A Companhia possui concessões para exploração dos serviços de geração de energia
elétrica com a expectativa, pela Administração, de que sejam renovadas pela ANEEL e/
ou Ministério das Minas e Energia. Caso as renovações das concessões não sejam deferidas pelos órgãos reguladores ou mesmo renová-las mediante a imposição de custos
adicionais para a Companhia (“concessão onerosa”), os atuais níveis de rentabilidade e
atividade podem ser alterados.
21. MENSURAÇÃO PELO VALOR JUSTO
A companhia adota a mensuração a valor justo de seus ativos e passivos financeiros.
Valor justo é mensurado a valor de mercado com base em premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e
a comparação, a hierarquia do valor justo prioriza os insumos utilizados na medição em
três grandes níveis, como segue:
Mantidos até o vencimento: encontram-se nesta categoria as aplicações financeiras
para as quais a Companhia possui a intenção positiva e a capacidade de manter até o
vencimento. Após o reconhecimento inicial, estas aplicações são mensuradas ao custo
amortizado utilizando o método de juros efetivos, reduzidas por eventual perda por
redução ao valor recuperável;
Nível 1. Mercado Ativo: Preço Cotado - Um instrumento financeiro é considerado
como cotado em mercado ativo se os preços cotados forem pronta e regularmente
disponibilizados por bolsa ou mercado de balcão organizado, por operadores, por
corretores, ou por associação de mercado, por entidades que tenham como objetivo
divulgar preços por agências reguladoras, e se esses preços representarem transações
de mercado que ocorrem regularmente entre partes independentes, sem favorecimento.
Nível 2. Sem Mercado Ativo: Técnica de Avaliação - Para um instrumento que não
tenha mercado ativo o valor justo deve ser apurado utilizando-se metodologia de
avaliação/apreçamento. Podem ser utilizados critérios como dados do valor justo
corrente de outro instrumento que seja substancialmente o mesmo, de análise de fluxo
de caixa descontado e modelos de apreçamento de opções. O objetivo da técnica de
avaliação é estabelecer qual seria o preço da transação na data de mensuração em uma
troca com isenção de interesses motivada por considerações do negócio.
Nível 3. Sem Mercado Ativo: Título Patrimonial - Valor justo de investimentos em
títulos patrimoniais que não tenham preços de mercado cotados em mercado ativo e de
derivativos que estejam a eles vinculados e que devam ser liquidados pela entrega de
títulos patrimoniais não cotados. O valor justo é determinado de acordo com modelos
de precificação geralmente aceitos, baseado em análises dos fluxos de caixa descontados.
Valor justo em 31 de dezembro de 2014
Sem Mercado
Ativo - Técnica
Mercado Ativo
de Avaliação
Saldo em
- Preço Cotado
(Nível 2)
31/12/2014
(Nível 1)
Títulos e Valores Mobiliários
Certificados de Depósitos
Bancários.................................
5.778
–
5.778
Letras Financeiras –
Bancos (LFs) ...........................
11.696
–
11.696
Letras Financeiras do Tesouro ..
2.182
2.182
–
Debêntures ................................
2.562
–
2.562
Outros........................................
322
–
322
22.540
2.182
20.358
22. SEGUROS
A Companhia não possui seguro vigente em 31 de dezembro de 2014 visando cobrir
riscos ou perdas decorrentes de incêndio e danos elétricos e operacionais aos seus equipamentos de geração de energia.
*******
Luiz Henrique de Castro Carvalho
Diretor-Presidente
José Raimundo Dias Fonseca
Diretor
Luiz Fernando Rolla
Diretor
Leonardo George de Magalhães
Superintendente de Controladoria
CRC-MG 53.140
Leonardo Felipe Mesquita
Gerente de Contabilidade
Contador – CRC-MG 85.260
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da
Horizontes Energia S.A.
Belo Horizonte - MG
Examinamos as demonstrações financeiras da Horizontes Energia S.A. (“Companhia”),
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir
a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente
se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles
internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas
pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Horizontes Energia S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações
e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 27 de abril de 2015.
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG
Leonardo Fonseca de Freitas Maia
Contador
CRC-1MG 079.276/O-7
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