A Polícia Civil desmontou ontem uma quadrilha que utilizava documentação falsa para extrair, transportar e comercializar madeiras nobres em Mato Grosso. Durante a Operação Pinóquio, 13 pessoas foram presas e 6 estão foragidas, em Cuiabá e no interior. Elas são acusadas de formação de quadrilha, crimes contra a fé pública e contra a lei ambiental.
Calcula-se que a organização criminosa tenha comercializado cerca de 80 mil metros cúbicos de madeira em toras que, se estivessem juntas, carregadas em caminhões bi-trem, formariam uma fila de 40 km. Um prejuízo avaliado entre R$ 8 milhões e R$ 9,6 milhões, considerando que o metro cúbico de madeira vale entre R$ 100 e R$ 120.
Coordenador da operação, o delegado Ricardo Amorim, titular da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), disse ontem que vai encaminhar os inquéritos para a Delegacia Fazendária, o que pode render à quadrilha mais uma acusação, por sonegação fiscal. O delegado também planeja pedir a prisão preventiva dos acusados, válida por 30 dias, já que os mandados de prisão expedidos pela Justiça são de prisão temporária, de 5 dias.
As investigações ainda não foram concluídas, mas o delegado suspeita que os documentos para extração e transporte de madeira eram usados para “esquentar” produto ilegal, possivelmente retirado de áreas indígenas ou de preservação ambiental. Ele também acredita que a organização criminosa extraía madeiras nobres, como cedrinho, cambará e ipê. “O dano ambiental que eles provocaram tem valor incalculável porque eles vêm agindo há bastante tempo”, disse o delegado Amorim.
A líder da organização, Nilda da Silva Alves, dona de um escritório de consultoria ambiental em Cuiabá, está foragida. Ela é reincidente nesse tipo de crime, diz o delegado. Também fugiram o marido dela, Vilson Pereira da Silva; o filho, Ulisses Antônio de Carvalho Neto, e um cunhado, Milton Pereira da Silva, o “Miltão”. O único parente preso é outro cunhado, Newton Marcos Pereira da Silva, o “Marcão”. Todos os presos serão ouvidos na Dema.
A Polícia Civil desmontou ontem uma quadrilha que utilizava documentação falsa para extrair, transportar e comercializar madeiras nobres em Mato Grosso. Durante a Operação Pinóquio, 13 pessoas foram presas e 6 estão foragidas, em Cuiabá e no interior. Elas são acusadas de formação de quadrilha, crimes contra a fé pública e contra a lei ambiental.
Calcula-se que a organização criminosa tenha comercializado cerca de 80 mil metros cúbicos de madeira em toras que, se estivessem juntas, carregadas em caminhões bi-trem, formariam uma fila de 40 km. Um prejuízo avaliado entre R$ 8 milhões e R$ 9,6 milhões, considerando que o metro cúbico de madeira vale entre R$ 100 e R$ 120.
Coordenador da operação, o delegado Ricardo Amorim, titular da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), disse ontem que vai encaminhar os inquéritos para a Delegacia Fazendária, o que pode render à quadrilha mais uma acusação, por sonegação fiscal. O delegado também planeja pedir a prisão preventiva dos acusados, válida por 30 dias, já que os mandados de prisão expedidos pela Justiça são de prisão temporária, de 5 dias.
As investigações ainda não foram concluídas, mas o delegado suspeita que os documentos para extração e transporte de madeira eram usados para “esquentar” produto ilegal, possivelmente retirado de áreas indígenas ou de preservação ambiental. Ele também acredita que a organização criminosa extraía madeiras nobres, como cedrinho, cambará e ipê. “O dano ambiental que eles provocaram tem valor incalculável porque eles vêm agindo há bastante tempo”, disse o delegado Amorim.
A líder da organização, Nilda da Silva Alves, dona de um escritório de consultoria ambiental em Cuiabá, está foragida. Ela é reincidente nesse tipo de crime, diz o delegado. Também fugiram o marido dela, Vilson Pereira da Silva; o filho, Ulisses Antônio de Carvalho Neto, e um cunhado, Milton Pereira da Silva, o “Miltão”. O único parente preso é outro cunhado, Newton Marcos Pereira da Silva, o “Marcão”. Todos os presos serão ouvidos na Dema.
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