Golpe tem 27 pessoas lesadas, mas número pode chegar a 30 mil. Suspeito do esquema, advogado de Passo Fundo tem centenas de imóveis.
A Polícia Federal do Rio Grande do Sul desencadeou na manhã desta sexta-feira (21) uma operação contra uma quadrilha suspeita de ter desviado pelo menos R$ 1,6 milhão de 27 pessoas. Os valores da fraude, de acordo com a investigação, podem ultrapassar os R$ 100 milhões, e o número de pessoas lesadas pode ser de até 30 mil. Chamada de Operação Carmelina, a ação foi desencadeada em Passo Fundo, no Norte, em Bento Gonçalves, na Serra.
Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. O suspeito de liderar o grupo, segundo a PF, é o advogado e empresário Maurício Dal Agnol, que teve a prisão preventiva decretada. O homem, que possui centenas de imóveis, um avião a jato, veículos de luxo e milhões de reais em contas bancárias, não foi localizado. De acordo com a polícia, ele está de férias nos Estados Unidos.
Ainda segundo a PF, Dal Agnol tinha patrimônio modesto há 15 anos. A variação no padrão de vida também despertou suspeitas. Nesta sexta, a polícia apreendeu um avião avaliado em cerca de US$ 8,5 milhões, bloqueou dinheiro em contas bancárias e imóveis. Os imóveis retidos na operação totalizam R$ 1,6 milhão, mesmo valor que foi comprovado pela polícia na fraude. As propriedades servirão de garantia para indenizar as vítimas do golpe.
A PF apura o caso há cerca de dois anos, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressarem com representações. A investigação aponta que o grupo captava clientes e entrava com processos contra empresas de telefonia para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.
A operação foi batizada de Carmelina porque este era o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento se tivesse recebido o valor da maneira adequada.
Golpe tem 27 pessoas lesadas, mas número pode chegar a 30 mil.
Suspeito do esquema, advogado de Passo Fundo tem centenas de imóveis.
A Polícia Federal do Rio Grande do Sul desencadeou na manhã desta sexta-feira (21) uma operação contra uma quadrilha suspeita de ter desviado pelo menos R$ 1,6 milhão de 27 pessoas. Os valores da fraude, de acordo com a investigação, podem ultrapassar os R$ 100 milhões, e o número de pessoas lesadas pode ser de até 30 mil. Chamada de Operação Carmelina, a ação foi desencadeada em Passo Fundo, no Norte, em Bento Gonçalves, na Serra.
Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. O suspeito de liderar o grupo, segundo a PF, é o advogado e empresário Maurício Dal Agnol, que teve a prisão preventiva decretada. O homem, que possui centenas de imóveis, um avião a jato, veículos de luxo e milhões de reais em contas bancárias, não foi localizado. De acordo com a polícia, ele está de férias nos Estados Unidos.
Ainda segundo a PF, Dal Agnol tinha patrimônio modesto há 15 anos. A variação no padrão de vida também despertou suspeitas. Nesta sexta, a polícia apreendeu um avião avaliado em cerca de US$ 8,5 milhões, bloqueou dinheiro em contas bancárias e imóveis. Os imóveis retidos na operação totalizam R$ 1,6 milhão, mesmo valor que foi comprovado pela polícia na fraude. As propriedades servirão de garantia para indenizar as vítimas do golpe.
A PF apura o caso há cerca de dois anos, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressarem com representações. A investigação aponta que o grupo captava clientes e entrava com processos contra empresas de telefonia para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.
A operação foi batizada de Carmelina porque este era o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento se tivesse recebido o valor da maneira adequada.
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