Juércio Antônio Marques, presidente da Coopercon, ao chegar na Defaz nesta 5ª
AOperação BB Pag, deflagrada pela Defaz nesta quinta (15), revelou o envolvimento de quatro famílias no desvio de R$ 85 milhões da Conta Única do Estado. As investigações apontam que três delas – Marques, Picone e Dadalt – receberam grandes somas em dinheiro. Já a família Basso, ao que tudo indica recebeu quantias irrisórias se comparadas ao montante movimentado pelo esquema criminoso.
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Conforme a operação, Juércio Antônio Marques, presidente da Coopercon entre 2005 e 2011, justamente no período em que se apurou a saída de R$ 14,9 milhões dos valores recebidos indevidamente do Estado. Além disso, figura como sócio-proprietário das empresas Indatec e Instituto Baguari, juntamente com José Ribeiro Neto e Wockton Santos Pereira, também presos ontem.
A Indatec recebeu indevidamente do Governo, em 2008, o montante de R$ 2,4 milhões. Já o Instituto Baguari, entre 2009 e 2010, recebeu, na mesma condição, o valor de R$ 740, 6 mil, além dos R$ 18,8 mil indiretamente em seu nome, oriundo da Coopercon. Plínio Alexandre de Amorim Marques, filho de Juércio, é sócio das empresas Central Assessoria de Treinamento LTDA e Espumas e Colchões Cuiabá LTDA. Ele recebeu da LD Fomento Mercantil os valores de R$ 50 mil e R$ 54 mil em nome das empresas.
Néia Araujo Marques, que é esposa de Plínio, aparece como sócia das empresas Central Assessoria de Treinamento LTDA e Espumas e Colchões Cuiabá LTDA, recebeu R$ 50 mil da LS Fomento Mercantil em nome da Central Assessoria. Ainda movimentou R$ 54 mil oriundos da LD Fomento Mercantil. No próprio nome embolsou R$ 40 mil diretamente da Coopercon.
As empresas LD Fomento Mercantil e LCA Fomento Mercantil pertencem a Lucival Cândido Amaral. O empresário recebeu, no total, R$ 28,61 milhões, via factorings. Em seu nome, o valor computado chega a R$ 115,9 mil. O valor é proveniente do esquema de desvio de recursos públicos.
Família Picone
As investigações indicam que Marco Paolo Picone atuava com Claumir Tomazi, também preso na Operação BB Pag, realizando depósitos nas contas da empresa GPS. Além disso, indicou o comparsa à Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso (Assut) para recebimento de valores indevidos do Estado.
Marco Polo ainda recebeu, no próprio nome, o valor de R$ 139, 6 mil, oriundo da LD Fomento Mercantil. Também embolsou 11 cheques de Lucival, totalizando R$ 209,1 mil. Por fim, recebeu outros R$ 90 mil em nome da empresa Gás Natural Veicular Com. E Servi. LTDA.
A esposa de Marco Paolo, Gleice Pinto da Silva Picone, é sócia da empresa GPS Comércio e Serviços LTDA e recebeu, em seu nome, seis cheques oriundos de Lucival no total de R$ 159,7 mil. Pela GPS Comércio e Serviços LTDA recebeu R$ 131 mil da LD Fomento Mercantil. Gleice também recebeu, em nome da GPS Comércio e Serviços LTDA, diversos valores da Assut, totalizando R$ 1,1 milhão. A mesma empresa contabilizou R$ 125 mil, por meio de cheque em nome de Lucival.
O esquema também envolveu o filho do casal, Marco Paolo Picone Júnior, sócio da empresa GPS Comércio e Serviços LTDA, que recebeu quase R$ 1,5 milhão, entre cheques emitidos por Lucival e depósitos na conta da empresa. O rapaz, que segundo a defesa estava em Alta Floresta e vai se apresentar espontaneamente, ainda está na condição de foragido.
Reprodução
Segundo as investigações, pai, mãe e filho Picone estão envolvidos em esquema
Família Dadalt
Neida Terezinha Dadalt e seus familiares Isabel de Fátima Dadalt e Giovani Dadalt Crespani, proprietários da Boa Fomento Mercantil, receberam indevidamente do Governo, no exercício 2011, o valor de R$ 2,3 milhões.
Segundo as investigações, estão em análise as entradas de recurso na factoring, entre 2009 a 2001, cujo montante foi de R$ 62,7 milhões. Os investigadores ainda observaram que, após o início dos pagamentos indevidos via Conta Única, houve considerável crescimento dos ingressos de recursos na empresa.
Família Basso
O esquema revelado pela Operação BB Pag mostra que Clarisse Aparecido Schmitt Basso, secretária da Associação dos servidores do Intermat (Assister), recebeu R$ 8,7 mil oriundos da entidade. A filha, Rafaela Schimitt Basso, recebeu entre 2010 e 2011, o valor total de R$ 187,6 mil em repasses mensais e recorrentes no valor médio de R$ 2 mil. Mãe e filha são ligadas a Waldir Aparecido Taques, presidente da Assinter, entre 2004 a 2012, que recebeu da associação R$ 22,1 mil.
Prisões
Os nomes e valores supostamente desviados da Conta Única foram expostos pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, no mandado de prisão expedido contra 34 pessoas. No total, foram expedidas 78 ordens judiciais. As temporárias, cujo prazo expira na segunda (19), podem ser prorrogadas, caso a Polícia Civil não conclua as oitivas neste período
Juércio Antônio Marques, presidente da Coopercon, ao chegar na Defaz nesta 5ª
AOperação BB Pag, deflagrada pela Defaz nesta quinta (15), revelou o envolvimento de quatro famílias no desvio de R$ 85 milhões da Conta Única do Estado. As investigações apontam que três delas – Marques, Picone e Dadalt – receberam grandes somas em dinheiro. Já a família Basso, ao que tudo indica recebeu quantias irrisórias se comparadas ao montante movimentado pelo esquema criminoso.
Conforme a operação, Juércio Antônio Marques, presidente da Coopercon entre 2005 e 2011, justamente no período em que se apurou a saída de R$ 14,9 milhões dos valores recebidos indevidamente do Estado. Além disso, figura como sócio-proprietário das empresas Indatec e Instituto Baguari, juntamente com José Ribeiro Neto e Wockton Santos Pereira, também presos ontem.
A Indatec recebeu indevidamente do Governo, em 2008, o montante de R$ 2,4 milhões. Já o Instituto Baguari, entre 2009 e 2010, recebeu, na mesma condição, o valor de R$ 740, 6 mil, além dos R$ 18,8 mil indiretamente em seu nome, oriundo da Coopercon. Plínio Alexandre de Amorim Marques, filho de Juércio, é sócio das empresas Central Assessoria de Treinamento LTDA e Espumas e Colchões Cuiabá LTDA. Ele recebeu da LD Fomento Mercantil os valores de R$ 50 mil e R$ 54 mil em nome das empresas.
Néia Araujo Marques, que é esposa de Plínio, aparece como sócia das empresas Central Assessoria de Treinamento LTDA e Espumas e Colchões Cuiabá LTDA, recebeu R$ 50 mil da LS Fomento Mercantil em nome da Central Assessoria. Ainda movimentou R$ 54 mil oriundos da LD Fomento Mercantil. No próprio nome embolsou R$ 40 mil diretamente da Coopercon.
As empresas LD Fomento Mercantil e LCA Fomento Mercantil pertencem a Lucival Cândido Amaral. O empresário recebeu, no total, R$ 28,61 milhões, via factorings. Em seu nome, o valor computado chega a R$ 115,9 mil. O valor é proveniente do esquema de desvio de recursos públicos.
Família Picone
As investigações indicam que Marco Paolo Picone atuava com Claumir Tomazi, também preso na Operação BB Pag, realizando depósitos nas contas da empresa GPS. Além disso, indicou o comparsa à Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso (Assut) para recebimento de valores indevidos do Estado.
Marco Polo ainda recebeu, no próprio nome, o valor de R$ 139, 6 mil, oriundo da LD Fomento Mercantil. Também embolsou 11 cheques de Lucival, totalizando R$ 209,1 mil. Por fim, recebeu outros R$ 90 mil em nome da empresa Gás Natural Veicular Com. E Servi. LTDA.
A esposa de Marco Paolo, Gleice Pinto da Silva Picone, é sócia da empresa GPS Comércio e Serviços LTDA e recebeu, em seu nome, seis cheques oriundos de Lucival no total de R$ 159,7 mil. Pela GPS Comércio e Serviços LTDA recebeu R$ 131 mil da LD Fomento Mercantil. Gleice também recebeu, em nome da GPS Comércio e Serviços LTDA, diversos valores da Assut, totalizando R$ 1,1 milhão. A mesma empresa contabilizou R$ 125 mil, por meio de cheque em nome de Lucival.
O esquema também envolveu o filho do casal, Marco Paolo Picone Júnior, sócio da empresa GPS Comércio e Serviços LTDA, que recebeu quase R$ 1,5 milhão, entre cheques emitidos por Lucival e depósitos na conta da empresa. O rapaz, que segundo a defesa estava em Alta Floresta e vai se apresentar espontaneamente, ainda está na condição de foragido.
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Segundo as investigações, pai, mãe e filho Picone estão envolvidos em esquema
Família Dadalt
Neida Terezinha Dadalt e seus familiares Isabel de Fátima Dadalt e Giovani Dadalt Crespani, proprietários da Boa Fomento Mercantil, receberam indevidamente do Governo, no exercício 2011, o valor de R$ 2,3 milhões.
Segundo as investigações, estão em análise as entradas de recurso na factoring, entre 2009 a 2001, cujo montante foi de R$ 62,7 milhões. Os investigadores ainda observaram que, após o início dos pagamentos indevidos via Conta Única, houve considerável crescimento dos ingressos de recursos na empresa.
Família Basso
O esquema revelado pela Operação BB Pag mostra que Clarisse Aparecido Schmitt Basso, secretária da Associação dos servidores do Intermat (Assister), recebeu R$ 8,7 mil oriundos da entidade. A filha, Rafaela Schimitt Basso, recebeu entre 2010 e 2011, o valor total de R$ 187,6 mil em repasses mensais e recorrentes no valor médio de R$ 2 mil. Mãe e filha são ligadas a Waldir Aparecido Taques, presidente da Assinter, entre 2004 a 2012, que recebeu da associação R$ 22,1 mil.
Prisões
Os nomes e valores supostamente desviados da Conta Única foram expostos pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, no mandado de prisão expedido contra 34 pessoas. No total, foram expedidas 78 ordens judiciais. As temporárias, cujo prazo expira na segunda (19), podem ser prorrogadas, caso a Polícia Civil não conclua as oitivas neste período
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