Juan Carlos Ramirez-Abadia foi detido em um condomínio de luxo na Grande SP. Abadia é apontado como um dos maiores traficantes de cocaína da Colômbia.
Juan Carlos Ramírez Abadía, foi preso em um condomínio de alto padrão. (Foto: Reprodução/DEA) Um dos traficantes internacionais de drogas mais procurados pelos Estados Unidos, o colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, de 44 anos, foi preso por volta das 6h30 desta terça-feira (7), na região de Aldeia da Serra, na Grande São Paulo.
Veja quais são os traficantes mais procurados pelos EUA
A prisão de Abadia faz parte da Operação Farrapos, iniciada nesta manhã pela Polícia Federal. Ele vai para a Superintendência da PF na Lapa, Zona Oeste da Capital.
Abadia é apontado pelo governo norte-americano como um dos maiores traficantes de cocaína da Colômbia e estaria envolvido com tráfico desde 1986.
A agência norte-americana de combate ao tráfico, DEA (U.S. Drug Enforcement Administration), oferecia US$ 5 milhões (quase R$ 10 milhões) para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de Abadia – com a ressalva de que o dinheiro era garantido pelo governo norte-americano. A PF não soube informar se esse tipo de recompensa é paga para órgãos policiais.
De acordo com informações da agência, Abadia foi preso em março de 1996 por enviar aos Estados Unidos 30 toneladas de cocaína e mandar drogas ao país em associação com um cartel de Tijuana, no México. Após confessar o crime, ele passou quatro anos e três meses preso na Colômbia.
A DEA informa que depois da liberação de Abadia da carceragem colombiana, a Justiça norte-americana pediu sua prisão e extradição por suspeita de envolvimento no Cartel Valle do norte da Colômbia. Segundo a agência, o traficante usa empresas de fachada para lavar o dinheiro do narcotráfico.
A lavagem de dinheiro é um dos alvos da Operação Farrapos, que pretende ainda desarticular uma organização internacional dedicada ao tráfico de drogas. Ela é baseada em uma investigação que durou dois anos e meio e contou com troca de informações sigilosas entre Brasil, Argentina, Uruguai e Espanha.
De acordo com a PF, traficantes colombianos transportavam grande quantidade de entorpecente para a Europa e EUA. O lucro saía da Espanha e do México e passa pelo Uruguai anntes de retornar ao Brasil. A lavagem de dinheiro era feita por meio de investimentos no ramo imobiliário, industrial e na aquisição de veículos.
A operação acontece nesta terça (7) em seis estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de São Paulo. A PF deverá cumprir 17 mandados de prisão e 28 ordens de busca e apreensão.
Juan Carlos Ramirez-Abadia foi detido em um condomínio de luxo na Grande SP.
Abadia é apontado como um dos maiores traficantes de cocaína da Colômbia.
Juan Carlos Ramírez Abadía, foi preso em um condomínio de alto padrão. (Foto: Reprodução/DEA)
Um dos traficantes internacionais de drogas mais procurados pelos Estados Unidos, o colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, de 44 anos, foi preso por volta das 6h30 desta terça-feira (7), na região de Aldeia da Serra, na Grande São Paulo.
Veja quais são os traficantes mais procurados pelos EUA
A prisão de Abadia faz parte da Operação Farrapos, iniciada nesta manhã pela Polícia Federal. Ele vai para a Superintendência da PF na Lapa, Zona Oeste da Capital.
Abadia é apontado pelo governo norte-americano como um dos maiores traficantes de cocaína da Colômbia e estaria envolvido com tráfico desde 1986.
A agência norte-americana de combate ao tráfico, DEA (U.S. Drug Enforcement Administration), oferecia US$ 5 milhões (quase R$ 10 milhões) para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de Abadia – com a ressalva de que o dinheiro era garantido pelo governo norte-americano. A PF não soube informar se esse tipo de recompensa é paga para órgãos policiais.
De acordo com informações da agência, Abadia foi preso em março de 1996 por enviar aos Estados Unidos 30 toneladas de cocaína e mandar drogas ao país em associação com um cartel de Tijuana, no México. Após confessar o crime, ele passou quatro anos e três meses preso na Colômbia.
A DEA informa que depois da liberação de Abadia da carceragem colombiana, a Justiça norte-americana pediu sua prisão e extradição por suspeita de envolvimento no Cartel Valle do norte da Colômbia. Segundo a agência, o traficante usa empresas de fachada para lavar o dinheiro do narcotráfico.
A lavagem de dinheiro é um dos alvos da Operação Farrapos, que pretende ainda desarticular uma organização internacional dedicada ao tráfico de drogas. Ela é baseada em uma investigação que durou dois anos e meio e contou com troca de informações sigilosas entre Brasil, Argentina, Uruguai e Espanha.
De acordo com a PF, traficantes colombianos transportavam grande quantidade de entorpecente para a Europa e EUA. O lucro saía da Espanha e do México e passa pelo Uruguai anntes de retornar ao Brasil. A lavagem de dinheiro era feita por meio de investimentos no ramo imobiliário, industrial e na aquisição de veículos.
A operação acontece nesta terça (7) em seis estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de São Paulo. A PF deverá cumprir 17 mandados de prisão e 28 ordens de busca e apreensão.
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