Ação também deverá cumprir 18 mandados de busca e apreensão na cidade
A PM (Polícia Militar) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) deflagraram na manhã desta quarta-feira (28) a operação Pinóquio para cumprir mandados de prisão preventiva contra 14 pessoas denunciadas por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa em Magé, na Baixada Fluminense.
A ação também deverá cumprir 18 mandados de busca e apreensão deferidos pela Vara Criminal de Magé. De acordo com a denúncia, os crimes foram praticados nas comunidades conhecidas como Maringá, Saco, Lagoa e Fonte.
No documento encaminhado à Justiça, David dos Santos Pereira, vulgo “DVD”, é apontado como o chefe da quadrilha. Wellington Gomes da Silva, vulgo “Nego” ou “Niel”, teria a função de gerente geral das comunidades, responsável pela contabilidade e logística, recebendo os carregamentos de drogas dos municípios do Rio de Janeiro e Niterói. O Complexo da Penha e as comunidades Nova Holanda e Dick, em Duque de Caxias, também na baixada, foram alguns dos locais identificados na investigação de onde vinham o material entorpecente.
Ainda segundo a denúncia, durante um trabalho de aproximação entre a PM e as comunidades, iniciado em abril deste ano após o incêndio de cerca de dez ônibus em Magé, um casal procurou pessoalmente os policiais militares com o suposto intuito de fornecer informações sobre o tráfico de drogas no local. Na época, os agentes distribuíram panfletos para denúncias nas comunidades.
O casal entrou em contato e o denunciado identificado como Thiago, vulgo “TH”, ao invés de passar tais informações ofereceu aos policiais um “acordo” por meio de um pagamento de propina semanal para que o tráfico não fosse reprimido. Os agentes procuraram o Ministério Público e, mediante autorização judicial, passaram a atuar infiltrados, recebendo a propina semanal paga pelos traficantes a fim de identifica-los. Os valores variavam de R$ 1.500 a cerca de R$ 15 mil, de acordo com o fluxo do comércio de drogas de cada comunidade.
A denúncia aponta ainda que o domínio das comunidades permitiu ao tráfico negociar com políticos da região um “pedágio” para que candidatos pudessem fazer campanha nos locais. Políticos locais teriam pago de R$ 2 mil a R $ 5 mil para realizarem passeatas na comunidade da Lagoa com autorização do tráfico.
Policiais das Unidades do COE (Comando de Operações Especiais), como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), BPChq (Batalhão de Polícia de Choque), BAC (Batalhão de Ações com Cães) e o GAM (Grupamento Aeromóvel) apoiam a operação.
Ação também deverá cumprir 18 mandados de busca e apreensão na cidade
A PM (Polícia Militar) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) deflagraram na manhã desta quarta-feira (28) a operação Pinóquio para cumprir mandados de prisão preventiva contra 14 pessoas denunciadas por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa em Magé, na Baixada Fluminense.
A ação também deverá cumprir 18 mandados de busca e apreensão deferidos pela Vara Criminal de Magé. De acordo com a denúncia, os crimes foram praticados nas comunidades conhecidas como Maringá, Saco, Lagoa e Fonte.
No documento encaminhado à Justiça, David dos Santos Pereira, vulgo “DVD”, é apontado como o chefe da quadrilha. Wellington Gomes da Silva, vulgo “Nego” ou “Niel”, teria a função de gerente geral das comunidades, responsável pela contabilidade e logística, recebendo os carregamentos de drogas dos municípios do Rio de Janeiro e Niterói. O Complexo da Penha e as comunidades Nova Holanda e Dick, em Duque de Caxias, também na baixada, foram alguns dos locais identificados na investigação de onde vinham o material entorpecente.
Ainda segundo a denúncia, durante um trabalho de aproximação entre a PM e as comunidades, iniciado em abril deste ano após o incêndio de cerca de dez ônibus em Magé, um casal procurou pessoalmente os policiais militares com o suposto intuito de fornecer informações sobre o tráfico de drogas no local. Na época, os agentes distribuíram panfletos para denúncias nas comunidades.
O casal entrou em contato e o denunciado identificado como Thiago, vulgo “TH”, ao invés de passar tais informações ofereceu aos policiais um “acordo” por meio de um pagamento de propina semanal para que o tráfico não fosse reprimido. Os agentes procuraram o Ministério Público e, mediante autorização judicial, passaram a atuar infiltrados, recebendo a propina semanal paga pelos traficantes a fim de identifica-los. Os valores variavam de R$ 1.500 a cerca de R$ 15 mil, de acordo com o fluxo do comércio de drogas de cada comunidade.
A denúncia aponta ainda que o domínio das comunidades permitiu ao tráfico negociar com políticos da região um “pedágio” para que candidatos pudessem fazer campanha nos locais. Políticos locais teriam pago de R$ 2 mil a R $ 5 mil para realizarem passeatas na comunidade da Lagoa com autorização do tráfico.
Policiais das Unidades do COE (Comando de Operações Especiais), como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), BPChq (Batalhão de Polícia de Choque), BAC (Batalhão de Ações com Cães) e o GAM (Grupamento Aeromóvel) apoiam a operação.
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