A Operação Cobra D?Água, desencadeada ontem pela Polícia Federal, em Guaíra, oeste do Paraná, prendeu 23 pessoas e apreendeu 50 veículos. Eles pertenciam a quadrilhas que fazem o contrabando de mercadorias do Paraguai para o Brasil pelo Rio Paraná. Entre os presos, o sargento da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul Alfredo Turman, que exigia propina para liberar as embarcações apreendidas e para não prender o piloto. Durante a operação, os policiais também encontraram três pacotes de esmeraldas.
As investigações tiveram início há cinco meses e, até anteontem, 57 pessoas já haviam sido presas, além da apreensão de veículos e mercadorias. Ontem, mais 23 integraram a lista. Às 6h, 280 policiais deram início ao cumprimento de 100 mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Especializada em Crime Organizado da Justiça Federal de Curitiba. As detenções ocorreram em sete cidades: Guaíra, Altônia, Umuarama, Goioerê, Loanda e Tuneiras do Oeste, no Paraná, e Mundo Novo (MS).
As pessoas presas integravam quadrilhas que agiam em conjunto na fronteira e nas rodovias do Paraná e de São Paulo. Mantinham vigilância compartilhada da movimentação dos barcos e viaturas da PF. Os grandes carregamentos só eram deslocados pelas águas do Lago de Itaipu e pelo Rio Paraná quando as lanchas da PF estavam fora de operação, em manutenção, por exemplo.
Segundo a PF, as mercadorias navegavam pelo Rio Paraná e eram descarregadas em propriedades de Altônia, seguindo por rodovias até os compradores. Alguns faziam pedidos até pela internet, o que facilitou as investigações.
A quadrilha, alvo da operação realizada ontem, era chefiada por Milton Reberti Pedrini, que contrabandeava principalmente cigarros. O grupo já teria lucrado perto de R$ 20 milhões somente com o frete cobrado. As mercadorias eram armazenadas em propriedades rurais da família em Altônia.
O vereador de Altônia Antonio Carlos Ribeiro também integrava o grupo. Ele é acusado de prática de descaminho de roupas íntimas femininas. Outras duas quadrilhas também foram desarticuladas na mesma operação. Uma delas chefiada por Ede Luis de Souza, irmão de Edgar Everson de Souza, que liderava outro grupo. Em Umuarama, foi preso Sinésio Rodrigues da Silva e apreendido um lote de esmeraldas em pedra bruta.
A Operação Cobra D?Água, desencadeada ontem pela Polícia Federal, em Guaíra, oeste do Paraná, prendeu 23 pessoas e apreendeu 50 veículos. Eles pertenciam a quadrilhas que fazem o contrabando de mercadorias do Paraguai para o Brasil pelo Rio Paraná. Entre os presos, o sargento da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul Alfredo Turman, que exigia propina para liberar as embarcações apreendidas e para não prender o piloto. Durante a operação, os policiais também encontraram três pacotes de esmeraldas.
As investigações tiveram início há cinco meses e, até anteontem, 57 pessoas já haviam sido presas, além da apreensão de veículos e mercadorias. Ontem, mais 23 integraram a lista. Às 6h, 280 policiais deram início ao cumprimento de 100 mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Especializada em Crime Organizado da Justiça Federal de Curitiba. As detenções ocorreram em sete cidades: Guaíra, Altônia, Umuarama, Goioerê, Loanda e Tuneiras do Oeste, no Paraná, e Mundo Novo (MS).
As pessoas presas integravam quadrilhas que agiam em conjunto na fronteira e nas rodovias do Paraná e de São Paulo. Mantinham vigilância compartilhada da movimentação dos barcos e viaturas da PF. Os grandes carregamentos só eram deslocados pelas águas do Lago de Itaipu e pelo Rio Paraná quando as lanchas da PF estavam fora de operação, em manutenção, por exemplo.
Segundo a PF, as mercadorias navegavam pelo Rio Paraná e eram descarregadas em propriedades de Altônia, seguindo por rodovias até os compradores. Alguns faziam pedidos até pela internet, o que facilitou as investigações.
A quadrilha, alvo da operação realizada ontem, era chefiada por Milton Reberti Pedrini, que contrabandeava principalmente cigarros. O grupo já teria lucrado perto de R$ 20 milhões somente com o frete cobrado. As mercadorias eram armazenadas em propriedades rurais da família em Altônia.
O vereador de Altônia Antonio Carlos Ribeiro também integrava o grupo. Ele é acusado de prática de descaminho de roupas íntimas femininas. Outras duas quadrilhas também foram desarticuladas na mesma operação. Uma delas chefiada por Ede Luis de Souza, irmão de Edgar Everson de Souza, que liderava outro grupo. Em Umuarama, foi preso Sinésio Rodrigues da Silva e apreendido um lote de esmeraldas em pedra bruta.
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