A Polícia Federal prendeu ontem 16 pessoas suspeitas de formar cartel em postos de gasolina em João Pessoa (PB). O grupo, segundo a PF, coagia donos de postos a cobrar R$ 2,74 pelo litro da gasolina. Dos 95 postos da capital paraibana, 92 cobravam o valor determinado. O preço normal do litro no Estado seria de R$ 2,50 a R$ 2,55. Estima-se que, por causa do cartel, o custo de vida da população da cidade, com ou sem carro, tenha aumentado em ao menos 5% nos últimos dois anos. A PF não calculou quanto o cartel lucrou com o preço manipulado. A Operação 274 -referência ao preço da gasolina- cumpriu 16 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão em João Pessoa e Recife. Entre os presos está Marcelo Tavares de Melo, um dos sócios da Ello-Puma Distribuidora de Combustíveis, com sede em Recife (PE) e atuação em 11 Estados. Os presos devem responder por crime contra a ordem econômica -discriminar preços e fazer acordos para estabelecer monopólio ou eliminar a concorrência. Alguns devem responder por formação de quadrilha e falsidade ideológica, com até cinco anos de prisão. Após prestar depoimento, quatro suspeitos foram liberados. Segundo a PF, a coação se intensificou a partir de julho de 2006, quando a Ello tomou controle de 32 postos em João Pessoa. A Ello, em parceria com a Aspetro (Associação dos Proprietários de Postos de Combustíveis da Paraíba), passou a determinar preço único. Seus postos teriam oferecido gasolina a preço de custo para “esvaziar postos de empresários que cobravam menos”. Em nota, a Ello, dos grupos Tavares de Melo, JB, Portus e Puma, considerou a ação da PF “arbitrária, violenta e injustificável” e negou envolvimento dos sócios. A assessoria jurídica da Aspetro entrou na Justiça com pedidos de habeas corpus. Seu assessor jurídico, Zenildo Mendonça Filho, disse que os valores eram “parecidos” porque “as despesas das revendedoras são semelhantes”.
A Polícia Federal prendeu ontem 16 pessoas suspeitas de formar cartel em postos de gasolina em João Pessoa (PB). O grupo, segundo a PF, coagia donos de postos a cobrar R$ 2,74 pelo litro da gasolina. Dos 95 postos da capital paraibana, 92 cobravam o valor determinado. O preço normal do litro no Estado seria de R$ 2,50 a R$ 2,55.
Estima-se que, por causa do cartel, o custo de vida da população da cidade, com ou sem carro, tenha aumentado em ao menos 5% nos últimos dois anos. A PF não calculou quanto o cartel lucrou com o preço manipulado.
A Operação 274 -referência ao preço da gasolina- cumpriu 16 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão em João Pessoa e Recife.
Entre os presos está Marcelo Tavares de Melo, um dos sócios da Ello-Puma Distribuidora de Combustíveis, com sede em Recife (PE) e atuação em 11 Estados.
Os presos devem responder por crime contra a ordem econômica -discriminar preços e fazer acordos para estabelecer monopólio ou eliminar a concorrência. Alguns devem responder por formação de quadrilha e falsidade ideológica, com até cinco anos de prisão. Após prestar depoimento, quatro suspeitos foram liberados.
Segundo a PF, a coação se intensificou a partir de julho de 2006, quando a Ello tomou controle de 32 postos em João Pessoa. A Ello, em parceria com a Aspetro (Associação dos Proprietários de Postos de Combustíveis da Paraíba), passou a determinar preço único. Seus postos teriam oferecido gasolina a preço de custo para “esvaziar postos de empresários que cobravam menos”.
Em nota, a Ello, dos grupos Tavares de Melo, JB, Portus e Puma, considerou a ação da PF “arbitrária, violenta e injustificável” e negou envolvimento dos sócios. A assessoria jurídica da Aspetro entrou na Justiça com pedidos de habeas corpus. Seu assessor jurídico, Zenildo Mendonça Filho, disse que os valores eram “parecidos” porque “as despesas das revendedoras são semelhantes”.
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