Ação foi protocolada pela vereadora da cidade, Estela Almagro (PT), uma das possíveis vítimas. Hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, de Araçatuba (SP), preso pela Interpol na Sérvia. Ele teria sido contratado para monitorar adversários políticos.
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu, na segunda-feira (30), uma representação para que seja investigada uma suposta invasão de hackers a contas de vereadores de Bauru (SP) na internet.
A ação foi protocolada pela vereadora da cidade, Estela Almagro (PT), uma das possíveis vítimas. Ela teria tido as redes sociais e o celular invadido por um hacker, que está preso na Sérvia.
Além dela, o vereador Benedito Roberto Meira (União Brasil), também teria tido a privacidade invadida. A elaboração de um suposto dossiê sobre a vida particular do vereador também está sendo investigada pela Polícia Civil, mas o caso segue em segredo de Justiça.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a representação já foi distribuída aos promotores, que irão definir se abrem investigação ou não sobre o caso.
Hacker contratado? Na última quinta-feira (26), a Comissão de Fiscalização e Justiça da Câmara de Vereadores de Bauru também protocolou um pedido de apuração da conduta do assessor parlamentar Walmir Braga, suspeito de contratar o hacker para monitorar adversários políticos.
Walmir é assessor do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD). Segundo o documento enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em 2021, ele teria contratado um hacker para invadir as redes sociais de políticos e adversários.
Dentre as possíveis vítimas dos ataques cibernéticos estão, além de políticos, o jornalista Nelson Itaberá. O caso está sendo investigado, mas corre em segredo de justiça.
Preso na Sérvia O hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, preso pela Interpol na Sérvia. Ele passou a ser investigado depois que o e-mail de Dilador Borges (PSDB), prefeito de Araçatuba (SP), foi invadido, em dezembro de 2020.
Em nota, a vereadora Estela Almagro disse que a denúncia “denota latente afronta ao estado democrático de direito e exige apuração no rigor da lei.”
O jornalista Nelson Itaberá afirmou que o caso “é um ataque não apenas à pessoa dele, mas à sociedade de modo geral e especialmente à imprensa.”
A prefeita Suéllen Rosim disse que nunca se envolveu em atos de espionagem e que medidas judiciais serão adotadas diante de qualquer insinuação que a ligue a esses fatos.
Já o advogado do hacker disse que não pode dar detalhes do processo porque o inquérito está em segredo de Justiça. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno do assessor parlamentar Walmir Braga, nem do deputado Paulo Corrêa Júnior.
Ação foi protocolada pela vereadora da cidade, Estela Almagro (PT), uma das possíveis vítimas. Hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, de Araçatuba (SP), preso pela Interpol na Sérvia. Ele teria sido contratado para monitorar adversários políticos.
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu, na segunda-feira (30), uma representação para que seja investigada uma suposta invasão de hackers a contas de vereadores de Bauru (SP) na internet.
A ação foi protocolada pela vereadora da cidade, Estela Almagro (PT), uma das possíveis vítimas. Ela teria tido as redes sociais e o celular invadido por um hacker, que está preso na Sérvia.
Além dela, o vereador Benedito Roberto Meira (União Brasil), também teria tido a privacidade invadida. A elaboração de um suposto dossiê sobre a vida particular do vereador também está sendo investigada pela Polícia Civil, mas o caso segue em segredo de Justiça.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a representação já foi distribuída aos promotores, que irão definir se abrem investigação ou não sobre o caso.
Hacker contratado?
Na última quinta-feira (26), a Comissão de Fiscalização e Justiça da Câmara de Vereadores de Bauru também protocolou um pedido de apuração da conduta do assessor parlamentar Walmir Braga, suspeito de contratar o hacker para monitorar adversários políticos.
Walmir é assessor do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD). Segundo o documento enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em 2021, ele teria contratado um hacker para invadir as redes sociais de políticos e adversários.
Dentre as possíveis vítimas dos ataques cibernéticos estão, além de políticos, o jornalista Nelson Itaberá. O caso está sendo investigado, mas corre em segredo de justiça.
Preso na Sérvia
O hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, preso pela Interpol na Sérvia. Ele passou a ser investigado depois que o e-mail de Dilador Borges (PSDB), prefeito de Araçatuba (SP), foi invadido, em dezembro de 2020.
Em nota, a vereadora Estela Almagro disse que a denúncia “denota latente afronta ao estado democrático de direito e exige apuração no rigor da lei.”
O jornalista Nelson Itaberá afirmou que o caso “é um ataque não apenas à pessoa dele, mas à sociedade de modo geral e especialmente à imprensa.”
A prefeita Suéllen Rosim disse que nunca se envolveu em atos de espionagem e que medidas judiciais serão adotadas diante de qualquer insinuação que a ligue a esses fatos.
Já o advogado do hacker disse que não pode dar detalhes do processo porque o inquérito está em segredo de Justiça. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno do assessor parlamentar Walmir Braga, nem do deputado Paulo Corrêa Júnior.
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